BREVE:
"INTRODUÇÃO A LINGUAGEM JAZZÍSTICA"
por
RAFAEL RIBEIRO
O que é a Linguagem Jazzística
Talvez o que poucas pessoas entendam na prática e menos ainda conscientemente, é que fazer música é a arte de envolver as pessoas através dos sons. Isso significa indiretamente que a capacidade para improvisar é proporcional ao êxito final deste princípio.
Fazer música sempre foi de uma maneira mais singela, fazer jazz. A medida que a complexidade se expande paralelo ao tempo, evolui em forma de espiral a perspectiva em relação a improvisação.
É assim que ela, a improvisação, se consagra enquanto gênero musical e vem se transformando no talento de cada homem que primeiramente transcendeu o seu presente e por conseqüência será sempre lembrado no futuro.
Portanto, é importante frisar que embora o Jazz tenha nos sido apresentado como um gênero característico de um país, o seu destino não poderia ser outro senão a propagação pelo mundo. Uma abordagem íntima do fazer musical, independente de gênero.
"INTRODUÇÃO A LINGUAGEM JAZZÍSTICA"
por
RAFAEL RIBEIRO
O que é a Linguagem Jazzística
Talvez o que poucas pessoas entendam na prática e menos ainda conscientemente, é que fazer música é a arte de envolver as pessoas através dos sons. Isso significa indiretamente que a capacidade para improvisar é proporcional ao êxito final deste princípio.
Fazer música sempre foi de uma maneira mais singela, fazer jazz. A medida que a complexidade se expande paralelo ao tempo, evolui em forma de espiral a perspectiva em relação a improvisação.
É assim que ela, a improvisação, se consagra enquanto gênero musical e vem se transformando no talento de cada homem que primeiramente transcendeu o seu presente e por conseqüência será sempre lembrado no futuro.
Portanto, é importante frisar que embora o Jazz tenha nos sido apresentado como um gênero característico de um país, o seu destino não poderia ser outro senão a propagação pelo mundo. Uma abordagem íntima do fazer musical, independente de gênero.
A Linguagem Jazzística é o entendimento de que a música tem uma forma e um ritmo e que esses dois elementos, em última instância, delineam a improvisação.
Para tocar Jazz é preciso entender e explorar as propriedades do som (altura, intensidade, duração e timbre) em cada elemento da estrutura musical (melodia, harmonia, ritmo e forma).
Entenda ainda que mesmo os gêneros musicais que não utilizam da improvisação estão a merce do tempo, que sempre muda a perspectiva. A música e o arranjo podem ser os mesmos, os profissionais podem ser os mesmos, mas os indivíduos sempre são diferentes, a ocasião nunca se repete. Até o apreciador passivo é outro a cada orelha.
Os Primórdios do Jazz
A primeira coisa que deve ser esclarecida a respeito da história do jazz é que as datas são pontos na linha do tempo que marcam transformações mais evidentes, e que há paralelamente a ascensão de um novo estilo e o declínio do anterior. É preciso ter discernimento, pois um livro conta uma versão e nenhum a verdadeira história. No decorrer deste esboço da origem do jazz será apresentado outros entendimentos a respeito desta história toda.
Três coisas são de comum acordo entres os estudiosos do assunto: a mistura da música africana e européia; a improvisação como essência do jazz; e que New Orleans foi o palco deste Big Bang.
Blues, ragtime, e spirituals são estilos que influenciaram cada um em sua proporção, um jazz já existente. O Blues sem dúvida se tornou o primeiro irmão do jazz, a tal ponto que na linguagem jazzística se consolidou como uma estrutura musical, a “forma blues” como a conhecemos.
Contudo, o marco zero do jazz são os negros tentando imitar as marching bands dos brancos. Com instrumentos precários, sem técnica de execução e sem conhecimento teórico os negros tentam imitar as bandas marciais dos brancos que faziam os cortejos fúnebres.
Para tocar Jazz é preciso entender e explorar as propriedades do som (altura, intensidade, duração e timbre) em cada elemento da estrutura musical (melodia, harmonia, ritmo e forma).
Entenda ainda que mesmo os gêneros musicais que não utilizam da improvisação estão a merce do tempo, que sempre muda a perspectiva. A música e o arranjo podem ser os mesmos, os profissionais podem ser os mesmos, mas os indivíduos sempre são diferentes, a ocasião nunca se repete. Até o apreciador passivo é outro a cada orelha.
Os Primórdios do Jazz
A primeira coisa que deve ser esclarecida a respeito da história do jazz é que as datas são pontos na linha do tempo que marcam transformações mais evidentes, e que há paralelamente a ascensão de um novo estilo e o declínio do anterior. É preciso ter discernimento, pois um livro conta uma versão e nenhum a verdadeira história. No decorrer deste esboço da origem do jazz será apresentado outros entendimentos a respeito desta história toda.
Três coisas são de comum acordo entres os estudiosos do assunto: a mistura da música africana e européia; a improvisação como essência do jazz; e que New Orleans foi o palco deste Big Bang.
Blues, ragtime, e spirituals são estilos que influenciaram cada um em sua proporção, um jazz já existente. O Blues sem dúvida se tornou o primeiro irmão do jazz, a tal ponto que na linguagem jazzística se consolidou como uma estrutura musical, a “forma blues” como a conhecemos.
Contudo, o marco zero do jazz são os negros tentando imitar as marching bands dos brancos. Com instrumentos precários, sem técnica de execução e sem conhecimento teórico os negros tentam imitar as bandas marciais dos brancos que faziam os cortejos fúnebres.
Nestas condições o que mais além da improvisação poderia prevalecer?
Rafael Ribeiro
bacharel em música pela Faculdade de Artes Alcântara Machado
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